Cimbramento
Os sistemas industrializados – fôrmas e cimbramento – recorrem em sua maioria ao aço e ao alumínio como arcabouço estrutural e às chapas compensadas da Finlândia, mais espessas e com revestimento de gramaturas não disponíveis no Brasil até há pouco tempo. O passaporte desses sistemas é a promessa de multiplicar por dez ou 20 vezes o reaproveitamento de fôrmas tido como usual nas obras brasileiras. O incremento de reutilizações caminha em paralelo ao aumento de produtividade, mas os técnicos advertem: se não houver um consistente planejamento da obra, a economia pode ir pelos ares. Se a construtora contrata sistemas pré-fabricados de fôrmas, de qualquer tipo, mas não planeja o fluxo de materiais e as etapas seguintes, pode perder toda a economia obtida pela produtividade do equipamento, que, além disso, custa mais caro.
2 DEFINIÇÃO
Consiste no fornecimento e montagem de estruturas de sustentação das formas em obras em concreto armado. Estas estruturas são executadas com o objetivo de conter, provisoriamente, o peso próprio das formas e as cargas eventuais sobre as mesmas, durante e após a concretagem. Tais estruturas são utilizadas em obras de infra-estrutura executadas em concreto armado como barragens, galerias, pontes, túneis, ETA’s e ETE’s, reservatórios enterrados e elevados etc. Estes elementos normalmente dividem-se em: - Suporte: escoras, torres, etc., - Trama: vigotas principais (conhecidas também como longarinas) e vigotas secundárias - conhecidas também como barrotes) - Acessórios: peças que unem, posicionam e ajustam as anteriores.
3 Planejamento e projeto
A escolha do tipo de cimbramento e reescoramento mais adequados a um determinado projeto depende de uma série de variáveis que devem ser consideradas já na fase de planejamento da obra:
3.1 Projeto de Fôrmas
Fornece subsídios para a escolha do melhor sistema ao