Cientistas tentam recriar o big bang
Big Bang, a origem do Universo.
Cientistas de mais de 50 países participaram da construção do maior acelerador de partículas do mundo, uma máquina gigantesca que levou cerca de quatorze anos para ser construída e um gasto de aproximadamente US$ 8 bilhões. Essa parece ser a mais ambiciosa experiência de todos os tempos, experiência que tem como foco principal a recriação do Big Bang, a explosão que teria dado origem ao Universo. Localizada entre a França e a Suíça, essa máquina está construída em uma profundidade de cem metros e tem extensão de pouco mais de 27 quilômetros. Essa aparelhagem possui quatro pontos principais nos quais foram construídos gigantescos detectores construídos especialmente para poder detectar e visualizar as partículas tão pequenas que é preciso juntar milhões delas para formar um grão de areia.
Essa ambiciosa experiência tem a participação de cientistas de vários países, dentre eles o brasileiro Carley Martins. Nenhum país está disposto a gastar sozinho uma quantia tão exorbitante quanto essa que foi gasta na construção desse incrível e gigantesco equipamento, isso faz ver que o espírito de cooperação e colaboração é de grande importância para que o projeto realmente seja concluído.
No dia 10 de setembro de 2008 os túneis do maior acelerador de partículas do mundo, denominado LHC (sigla para Grande Colisor de Hándrons), foram carregados com os primeiros feixes de prótons, que é uma das partículas que formam o átomo. A Grosso modo, o LHC funciona como um “rodoanel” para prótons, onde eles poderão ser acelerados até 99,99% da velocidade da luz. Esses túneis possuem imensos e poderosíssimos imãs supercondutores que têm a capacidade de acelerar e fazer o desvio da rota dessas partículas, fazendo com que elas girem em sentidos opostos e se choquem. Com esse choque dos prótons os cientistas esperam recriar o big bang, a explosão que deu origem ao universo. Após o choque, os prótons despedaçados