CIENCIAS
Após refrigerar a ferramenta e a peça, o fluido cai para a mesa onde é recolhido por canais e levado por meio de um tubo para o reservatório, assim a bomba aspira novamente o fluido para devolvê-lo sobre a ferramenta e a superfície do trabalho.
O fluido pode ser sólido, líquido e gasoso e estão divididos em três grupos: óleos de corte integrais; óleos emulsionáveis ou solúveis e; fluido de corte químico.
Os aditivos mais usados são os antioxidantes e os agentes EP. Os agentes EP são aditivos que reagem quimicamente com a superfície metálica e formam uma película que reduz o atrito. Alguns tipos de agentes EP são a matéria graxa, o enxofre, o cloro e o fósforo.
Fluido universal
Na verdade não existe um fluido “universal” mas o óleo solúvel e o EP são os que cobrem maior número de operação de corte. Os fluidos de corte solúveis e os sintéticos são usados quando a função principal é resfriar. Os óleos minerais são usados quando a lubrificação é mais importante do que o resfriamento.
Cuidados
Para um melhor desempenho do fluido de corte recomenda-se armazená-lo em local adequado e limpo; para não ficar contaminados ele pode ser limpo por meio de decantação e filtração; a aplicação do fluido deve ser na ponta da ferramenta evitando o choque térmico e a distorção.
Os cuidados, porém não devem se restringir apenas aos fluidos, mas também precisam de ser estendidos aos operadores que o manipulam. Alguns cuidados a serem tomados:
Manter o fluido e a máquina limpos;
Instalar protetores contra salpicos;
Usar um avental a prova de óleo;
Lavar as áreas da pele que entrem em contato com o salpico;
Aplicar creme protetor nas mãos e nos braços;
Tratar e proteger imediatamente