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Entenda a taxa de câmbio...
É fácil entender a taxa de câmbio - a relação entre o preço da moeda nacional (no caso, o real) e uma moeda estrangeira (normalmente, o dólar) - porém, você sabe quais são as conseqüências da variação da taxa de câmbio na economia?
Quando sobe...
Se a taxa de câmbio sobe, o real fica desvalorizado, ou seja, se o dólar vale R$ 2.00, por exemplo, o poder de compra do dólar é duas vezes maior que o do real (US$ 1.00 = R$ 2.00), estamos dizendo que um dólar americano tem poder de comprar, neste caso, dois reais. Como conseqüência, os produtos brasileiros ficam mais acessíveis para os importadores estrangeiros. Dessa forma, nossas exportações aumentam - o que é muito bom para a balança de pagamentos - mas, por outro lado, as importações ficam mais caras (você precisa de mais reais para comprar um produto estrangeiro) e, como o Brasil é um grande importador de artigos em geral, isso pode gerar inflação nos preços finais dos produtos nacionais.
Quando cai...
Quando ocorre redução na taxa de câmbio, o real fica mais valorizado e ganha poder de compra, por causa disso, diminuem as exportações - é preciso mais dólares para comprar reais (Por exemplo: US$ 1.00 = R$ 0.50), ou seja, com um dólar você pode comprar, somente, cinqüenta centavos de reais. Por outro lado, as importações ficam mais acessíveis e dependendo da importância dos produtos para o país, isso pode ajudar a diminuir a inflação nos preços finais das mercadorias.
Quem controla esse mercado?
Atualmente, o Brasil adota a taxa de câmbio flutuante. O preço é determinado pela variação do mercado, portanto, o Banco Central deixa a moeda livre para acompanhar as tendências de compra e venda. Durante o Plano Real, o Governo estabeleceu a paridade do preço do real com o dólar, porém, para manter a situação, foi preciso disponibilizar grandes quantidades de dólares da reserva internacional, para manter o