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As seleções foram divididas em quatro grupos. Encabeçaram as chaves: Argentina, Uruguai, Brasil e Estados Unidos, este último com vários jogadores de origem escocesa. Somente quatro equipes vieram da Europa para a América do Sul, todas consideradas do segundo escalão: França, Iugoslávia, Romênia e Bélgica.
Apesar do amplo favoritismo, a seleção uruguaia não fez uma boa estreia. Só conseguiu vencer o Peru por 1 a 0, graças a gol de Castro aos 15min do segundo tempo. Depois disso, porém, a equipe da casa deslanchou - goleou a Romênia por 4 a 0, ainda pela primeira fase, e aplicou 6 a 1 na Iugoslávia, na semifinal.
No dia 30 de julho, o estádio Centenário, construído especialmente para a Copa, recebeu mais de 80 mil pessoas para a partida final, que envolveu os anfitriões e os argentinos. Foi a reedição da disputa pela medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Amsterdã, dois anos antes (também vencida pela equipe Celeste).
Para acompanhar o duelo entre as duas seleções, cerca de 30 mil argentinos cruzaram o rio da Prata - apenas 10 mil entraram no estádio - na esperança de voltar com o título de campeões mundiais. Em contrapartida, temendo confrontos entre os torcedores, o governo uruguaio também destacou 10 mil policiais para garantir a segurança.
Diante dos argentinos, a seleção uruguaia soube colocar em campo a tão falada raça e a determinação necessárias para chegar o título, mas não sem antes levar um susto. Após sair à frente, com Dorado, aos 12min, o que parecia impossível aconteceu: a Argentina virou o jogo no primeiro tempo, com Peucelle, aos 20min, e Stábille, aos 38min.
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