ciencias
A análise da razão de número de bolsistas PQ por habitantes revelou que a média nacional é de 3,15 bolsistas por milhão de habitantes. Seria correto supor então que, no momento, valores diferentes disso indicariam distribuição não proporcional das bolsas pelas regiões e/ou unidades da federação. As regiões Sul e Sudeste apresentam razão superior à média nacional, com valores, respectivamente, de 3,90 e 4,76. As outras três regiões do Brasil apresentam razões bem inferiores à média nacional. Para a região Norte a razão é de 0,26, Centro-Oeste é de 1,51 e para o Nordeste é de 1,60.
Mesmo dentro das regiões há diferença na distribuição das bolsas entre os estados. Na região Norte nenhum estado apresenta razão acima de 1,00. Paradoxalmente, no Nordeste e Centro-Oeste, apesar das médias regionais serem inferiores à média nacional, duas unidades da federação possuem razão superior à média nacional: a Paraíba (4,24) e o Distrito Federal (4,99). Na região Sul, apenas o Paraná possui razão inferior à média nacional, tendo valor de 2,53. O Rio Grande do Sul é a unidade da federação com a segunda maior razão bolsista PQ/milhão de habitantes, com valor de 5,13. Com relação ao Sudeste, o Espírito Santo tem razão igual a zero, pois como já foi mencionado não possui nenhum bolsista, enquanto o estado de São Paulo possui a maior razão entre todas as unidades da federação, com valor de 6,02. Este valor é 90,7% superior à média nacional.
A Figura 1 mostra a divisão das bolsas pelas áreas da química por categorias/níveis. Pode-se observar que a área com menor número de bolsistas PQ é a química inorgânica. A parcela de contribuição da inorgânica frente às outras áreas da química já foi menor, mas nos últimos anos cresceu até 17,7%. A tendência de menor participação se repete em todos os níveis de bolsa da categoria 1 e também na categoria 2,