Ciencias Sociais em Saúde Coletiva
No campo da saúde as ciências são exatas e rigorosas, entretanto, apenas essa forma de se ‘avaliar’ o paciente-doença não é o suficiente. A necessidade de observar fatores mais abrangentes como o modo social em que o paciente vive, para identificar e sanar com uma maior eficácia a patologia do indivíduo, indica a importância de uma análise mais ampla e humanizada da vida do paciente em questão. Logo observa-se que a ação conjunta das ciências humanas e das ciências da saúde tornará mais efetivo os métodos de combate ás doenças.
Hodiernamente qual tem sido o papel do cientista social no campo da saúde?
“Saúde Coletiva: Uma história recente de um passado remoto” (Nunes)
A necessidade de se ter um campo da saúde que não ‘investigue’ apenas os sintomas da doença, mas também o contexto social em que o indivíduo está inserido e que o levou à apresentar essa doença, foi observada a bastante tempo atrás. A polícia médica, a medicina urbana e a medicina da força de trabalho são as origens da medicina social, que mais tarde viria a se tornar a ‘Saúde Coletiva’. Foi com estudos, congressos, etc que se percebeu a precisão de um profissional com essa formação. Por conseguinte, estudos e investimentos foram realizados nessa área para possibilitar a criação desse curso.
Qual é o atual papel da Saúde Coletiva na sociedade?
“Temas Emergentes em Ciências Sociais e Saúde Pública/Coletiva: a produção do conhecimento na sua interface” (Marsiglia)
Após a necessidade de uma ação conjunta entre as ciências humanas e sociais e as ciências da saúde ter sido caracterizada, iniciou-se o processo de diálogo entre esses dois campos. Em vistas ás necessidades existentes na área de saúde, as ciências humanas foram aos poucos sendo inseridas nos estudos de saúde coletiva, permitindo análises mais abrangentes dos pacientes. Dessa forma o campo da saúde têm se aprimorado.
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