ciencias politica e teoria do estado
Aristóteles, que cresceu na Macedônia e estudou em Antenas, conhecia bem o conceito da polis. Ele também passou um tempo em Iônia classificando animais
Tempos depois, aplicou essas habilidades de caracterização á ética e á política, as quais ele considerava ciências tanto naturais quanto práticas. Diferente de seu mentor Platão, Aristóteles acreditava que o conhecimento era adquirido por meio da observação. Ele observou que os humanos tinham uma tendência natural a formar unidades sociais, que os humanos são por natureza sociais. Aristóteles diz que “o homem é por natureza um animal político. Com isso, quer dizer que o homem é um animal cuja natureza é a de viver em sociedade numa polis para ele, era inconcebível que os humanos pudessem viver de qualquer outro modo. Essa ideia da polis como um fenômeno natural, e não algo feito pelo homem sustentou as ideias de Aristóteles sobre á ética e a política da cidade-estado. Aristóteles observou que existem basicamente três tipos de governos: o governado por uma única pessoa (monarquia), o governado por um grupo seleto (aristocracia) e o por muitos (politeia), ele argumentou que o interesse próprio inerente ás formas de governos falhas levava á desigualdades e á injustiça. Disso decorre a instabilidade que ameaça o papel do Estado e sua habilidade de encorajar uma vida virtuosa.
Na prática as cidades-estados que ele estudou não se encaixavam perfeitamente em apenas uma categoria, mas exibiam características de vários tipos. Aristóteles definiu o cidadão como alguém que compartilha a estrutura da comunidade social não apenas elegendo representantes, mas pela participação ativa. Quando tal participação ocorre dentro de uma forma de governo "boa" (monarquia, aristocracia ou politeia), ela amplia a possibilidade do cidadão ter uma vida virtuosa. Sob um regime "falho" (tirania, oligarquia ou democracia) que são formas corrompidas das citadas anteriormente, os