Ciencias dos materiais callister
“Estou fora do Império”. Era um pensamento estranho. Ele nasceu no Império, viveu a vida toda sob o domínio de Galbatorix, perdeu seus amigos mais chegados e seus familiares para os servos do rei e quase mor¬reu, várias vezes, sob o governo dele. Agora, Eragon estava livre. Ele e Saphira não precisariam mais se esquivar dos soldados, evitar cidades ou esconder quem eles eram. Era uma conquista agridoce, pois o custo foi a perda do mundo que ele tinha.
Eragon olhou para as estrelas no crepúsculo. E embora o sonho de estabelecer um lar na segurança do isolamento fosse algo que o agradasse, havia testemunhado coisas erradas em demasia, cometidas em nome de Galbatorix, desde assassinatos à escravidão, para dar as costas para o Im¬pério. Agora não era apenas o seu desejo de vingança, pela morte de Brom e de Garrow, que o incentivava. Como Cavaleiro, era dever dele ajudar aqueles que não tinham força para resistir à opressão de Galbatorix.
Com um suspiro, deixou seus pensamentos e passou a observar a elfa deitada ao lado de Saphira. A luz alaranjada do fogo deu uma aparência mais quente a seu semblante. Sombras delicadas dançavam sob as maçãs do rosto. Enquanto observava, uma idéia foi lhe ocorrendo lentamente.
Ele podia ouvir os pensamentos de pessoas e animais, e se comunicar com eles do modo que quisesse, mas isso era algo que não fazia sempre, com exceção de Saphira. Lembrou-se dos conselhos de Brom quanto a não violar a mente de alguém, a não ser que fosse absolutamente necessá¬rio. Exceto a vez em que tentou entrar na mente de Murtagh, evitava fa¬zer isso.
Naquele