ciencia
Assíduos e tesudos leitores do blog,
Faremos uma explicação geral sobre pressão arterial antes de colocar posts sobre saúde vascular e bioquímica da hipertensão propriamente ditos. O coração humano é dividido em quatro câmaras, sendo as duas superiores os átrios e as duas inferiores os ventrículos. O sangue chega ao coração pelos átrios, donde é bombeado para os ventrículos correspondentes e destes para os pulmões (ventrículo direito) e para os tecidos do organismo como um todo (ventrículo esquerdo). A contração alternada do músculo do coração (miocárdio) nas câmaras cardíacas superiores e inferiores aplica uma força sobre o sangue, que é transmitida à face interna dos vasos sanguíneos e gera pressão sobre eles. Sendo as artérias os vasos que recebem o sangue imediatamente após ele ter passado pelo coração, é mais fácil verificar a pressão sanguínea nelas. A contração das câmaras cardíacas recebe o nome de sístole e seu relaxamento, diástole. Durante a sístole dos ventrículos, a pressão sobre os vasos sanguíneos é máxima, e durante a sístole dos átrios – momento em que os ventrículos estão em diástole – é mínima. Um estudo realizado nos EUA mostrou que cerca de 25% dos pacientes apresentam uma pressão arterial maior quando a têm medida por um médico, o chamado efeito do jaleco branco. Para evitar erros decorrentes de tal circunstância, é mais recomendado realizar a aferição de pressão fora de um ambiente médico, em situação mais informal.
Eis um esfigmomanômetro aneroide.
Aaaaaaaahn, que bonitinho!
O aparelho mais comumente utilizado para aferir a pressão sanguínea é o esfigmomanômetro – sim, aquele pulseirão com uma bombinha e um reloginho tem esse nome comprido e esquisito, e o que costumamos usar é o do tipo aneroide (há os de mercúrio e os digitais também). O do tipo aneroide é composto por uma bolsa inflável que fica dentro de uma braçadeira, do bulbo (a bombinha) e de um manômetro, que é o reloginho medidor de