Ciencia taylor
Bruno Dalfovo de Medeiros
Palavras chave: Produtividade,
Frederick Taylor foi o primeiro a escrever e estudar sobre os processos de trabalho visando aumento de produtividade é, de longe, o mais bem-sucedido de todos até hoje. As pressões geradas pelo aumento da competição no mundo globalizado do final do século XX fizeram com que a busca frenética de aumentos em eficiência passasse a ser a prioridade número um de todo executivo. Taylor publicou suas idéias em 1911 num livro intitulado The Principles of Scientific Management Taylor propôs a criação de uma "ciência da administração". Observando o que ocorria no "chão de fábrica" do início do século - aquele ambiente chapliniano de Tempos Modernos - ele teve o insight decisivo: é possível aplicar conhecimento ao trabalho. É possível otimizar a produção descobrindo e prescrevendo a maneira certa de se fazer as coisas - "the one best way" - para atingir o máximo em eficiência. Pode parecer banal, mas revelou-se explosivamente inovador. Naquela época não havia nenhum pensamento por trás do ato de trabalhar. trabalho era ação pura; trabalhava-se apenas. Não havia metodologia, só força bruta. Os gerentes limitavam-se a estabelecer cotas de produção, não se preocupavam com processos. Era só "o que", não "como". O taylorismo é o germe de todas as propostas que vieram depois para formatar racionalmente o ato de se produzir qualquer coisa. Taylor era ambivalente com relação ao papel das pessoasEle via a função do gerente como claramente separada da função do trabalhador. Trabalhador faz,gerente pensa e planeja. O manager descobre e especifica "the one best way"; o trabalhador executa, e só, tinha de se submeter ao sistema. Ao mesmo tempo em que rejeitava qualquer possibilidade de contribuição inteligente por parte do trabalhador, Taylor enfatizava que ele - trabalhador - seria o grande beneficiário do seu sistema "científico". Sendo mais produtivo graças a esse mesmo sistema, ganharia mais e se engajaria no