Ciencia política

A história está sempre em constante transformação. Tudo muda, tudo é relativo, está sempre em movimento. Então a divisão da história não é clara e verdadeira, não é radical, não há rupturas exatas. Mas, por outro lado, a periodização deve ser creditada por estar ligada aos fatos do passado, pois as transformações são feitas a partir dos próprios fatos. Devido a isso, os fatos do passado estão embutidos no presente, portanto ele não é rompido, como já mencionado anteriormente.
Ao romper as características do passado, o homem dá a ele novos sentidos, isso significa que ele passa a compreender a transformação e imprimir no passado uma nova visão.
E o surgimento do poder em meio à tudo isso?
Para que haja sociedade, é necessária uma ordem que busque o bem comum do grupo social. O controle social é o que permite a existência do planeta, é uma questão de sobrevivência. Caso contrário seria a lei do mais forte (assim como Hobbes afirmou, "O homem é o lobo do homem"). Portanto o poder é histórico e necessário, e a organização do homem em sociedade é o que torna necessário o poder. O poder é sempre exercido por um indivíduo ou um grupo em relação aos outros membros da sociedade.
Na Antiguidade Oriental, o poder está impregnado de religiosidade; são civilizações teocráticas. Nessas sociedades, o detentor do poder está intimamente relacionado às divindades. O monarca absoluto, chamado de Faraó, era considerado e visto como a encarnação das divindades, e sua figura "permanece uma das mais expressivas e intrigantes personificações de poder já verificadas na historia" ("O Poder" de Gabriel Chalita, página 34, capítulo 2)
Quanto à Grécia Antiga, não há uma unidade política devido ao seu território montanhoso, então a fragmentação territorial se refletiu na fragmentação política. É constituída por diversas cidades-estado, denominadas de pólis. Porém, mesmo sem uma unidade política, há duas pólis que são as mais influentes: Atenas e Esparta.
Diferentemente do Egito, na