ciencia politica
Capitulo 4º: Ponto principal: Determinismo geográfico. O meio físico e a sociedade – Paginas 39 a 46.
Ao mesmo tempo em que predominavam teorias racistas, teciam-se também demonstrações aparentemente cientificas da influência do meio físico sobre as populações, pretendendo determinar pela fisiografia e pelo clima o destino das nações e dos Estados. Primeiras ideais: Hipócrates, Aristóteles, Platão, Galeno, Lucrécio, Montesquieu. Com o surto contemporâneo das Ciências Sociais: Ratzel, Desmoulins, Lê Play. Segundo Ratzel: regiões separadas por grandes montanhas ou mares, formam grupos políticos, raciais e culturais também separados (condições geográficas determinam fronteiras nacionais).
Problema: nem o Urai, nem o Atai, Nemo Himalaia etc., impediram os russos, chineses, austríacos, suíços e ingleses de transpô-los e criar a despeito deles populações e nacionalidades homogêneas.
A famosa teoria do espaço Ratzeliana: a população dos Estados de território extenso, devido à grandeza do seu habitat, tem espírito de expansão e de conquista do otimismo e de juventude. Ao contrario, são pessimistas, atingem cedo à maturidade política, psicologia acentuadamente particularista.
Problema: por exemplo, nenhum Estado de mais extenso território do que Rússia e China, mas no caráter de povo russo e chinês de tudo poderá se encontrar, menos otimismo. Exemplos clássicos de Grécia e Roma: no mesmo território tem vivido povos de mais diversas psicologias e com diferentes regimes sociais e políticos.
Segundo Mateuzi: regime político (despótico e centralizado, ou seja, tirânico centrado.) do antigo Egito, da Babilônia e da Pérsia, explicado pelos fatores geográficos (influencia das inundações do Nilo e do Eufrates), e levou à conta a orografia (montanhas) grega o seu sistema republicano.
Problema: não é explicação aceitável, até porque as mudanças de regime de um país que permanece estável no seu meio físico