ciencia politica
A tipologia clássica das formas de poder foi formulada por Aristóteles, que se baseou no interesse em favor do qual o poder é exercido. Existiam 3 formas de poder de acordo com sua formulação; o poder paterno, que era exercido pelo pai sobre o filho no interesse do filho; o poder despótico, que era exercido pelo senhor sobre o escravo no interesse do senhor e o poder político, que era exercido pelos governantes sobre os governados no interesse de ambos. Aristóteles considera, dos quatro elementos que o poder supõe, apenas 3 elementos; o sujeito, pode ser um indivíduo, um grupo ou uma organização que exerce o poder; o objeto, pode ser um indivíduo, um grupo ou uma organização sobre o qual o poder é exercido e o fim, que é o objetivo ou a finalidade com que o poder é exercido pelo sujeito sobre o objeto. Aristóteles formulou também 3 categorias das formas de governo que eram: o governo de um só; o governo de poucos; e o governo de muitos. Um bom governo, em sua concepção, é sempre orientado para satisfazer o interesse de todos; quando realizado por um só indivíduo, era a monarquia; quando por uma minoria, era a aristocracia e quando realizado pela maioria, era a politeia que significa o governo da pólis (cidade-estado). Um mau governo era considerado as formas de governo degeneradas, são sempre orientados para satisfazer o interesse dos governantes que pode ser exercido; por um individuo só, era a tirania; por uma minoria, era oligarquia e pela maioria, era a democracia que significava tirania da maioria sobre a minoria.
A tipologia moderna das formas de poder foi formulada por Norberto Bobbio, baseando-se em Max Weber, que foi constituída a partir dos meios pelos quais o poder é exercido. Definiu então 3 poderes, o poder econômico que é exercido por todo aquele que “... se vale da posse de certos bens, necessários ou considerados necessários, numa situação de