ciencia politica
Os partidos experimentam profundamente a influência das suas origens.
O desenvolvimento dos partidos está associado ao da democracia, isto é, à extensão do sufrágio popular e das prerrogativas parlamentares.
Origem eleitoral e parlamentar dos partidos
Surgem da criação inicial dos grupos parlamentares, e depois dos comitês eleitorais, para se estabelecer a ligação permanente entre esses dois mecanismos.
O grupo parlamentar (orgânico) evolui de facções (inorgânicas). Tem origens: vizinhança geográfica; defesa profissional [formar um grupo parlamentar que se reconhece e protege mutuamente]; idéias comuns (ideológico); interesses (reeleição, pretender um posto ministerial, a corrupção – ser remunerado na tomada de decisões, apresentar outras elites em oposição às elites tradicionais)(a corrupção pode levar à atomização e não ao agrupamento) Um comitê eleitoral é criado: pelo próprio candidato, por um pequeno grupo, por uma associação preexistente, por circunstâncias particulares.
Uma vez nascidos os grupos parlamentares e os comitês eleitorais, foi suficiente que se estabelecesse uma coordenação permanente aos grupos e vínculos aos comitês: o partido.
Após a formação do partido, este consiste em suscitar a criação de comitês eleitorais nas circunscrições onde ele ainda não os possui. Ao contrário dos primeiros comitês, estes surgem, portanto, de um impulso central.
Origem exterior dos partidos
Surgem da intervenção de organismos externos. O conjunto de um partido é estabelecido por uma instituição préexistente: os sindicatos; sociedades de pensamento e agrupamento de intelectuais; igrejas e seitas; associações de antigos combatentes; as ligas; sociedades secretas e clandestinas; agrupamentos industriais e comerciais.
Os partidos de origem exterior são geralmente mais centralizados, nascem da cúpula, são mais coerentes e disciplinados; que os de origem eleitoral e parlamentar.
Nos partidos de origem exterior, os grupos parlamentares