CIDADÃOS, AS PRÁTICAS DE CONSUMO E A NECESSIDADE DE MUDANÇAS PARA UM MUNDO SUSTENTÁVEL
PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU
MESTRADO EM AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO
DISCIPLINA DE CULTURA, CIDADANIA E AMBIENTE
ALUNO: LORENZO ZORZI
CIDADÃOS, AS PRÁTICAS DE CONSUMO E A NECESSIDADE DE MUDANÇAS PARA UM MUNDO SUSTENTÁVEL
Segundo Janoski (1998), a “cidadania é a pertença passiva e ativa de indivíduos em um Estado-nação com certos direitos e obrigações universais em um específico nível de igualdade”. Desta forma, Vieira (2001) caracteriza os direitos ativos e passivos, como sendo, respectivamente, os limitados legalmente e aqueles capazes de influenciar o poder político.
A cidadania de acordo com Vieira (2001) é definida a partir da pertença a um território, o que dá origem as identidades, sendo o Estado-nação o lar da cidadania. Desta forma, é perceptível que a sociedade de consumo influencia o comportamento dos membros e isto associa-se diretamente à cultura de consumo de determinada sociedade. A partir disto, surgem as identidades como forma de manifestação pelo fato de os indivíduos serem “obrigados” a desempenhar o papel de consumidor.
O consumo não é considerado uma atividade passiva, pois é dotada de suas “próprias práticas, ritmos, significados e determinações”. Isso leva à percepção que as práticas de consumo são consequências da cultura da sociedade, o que influencia e estrutura o mercado.
A sociedade de consumo caracterizada por Bauman (2008) fundamenta-se na incessante busca pela satisfação dos seus desejos, o que é constantemente renovado criando um ciclo que o autor denomina como “infinito”. Percebe-se com isto que o consumo passou a estabelecer uma profunda relação com a busca pela felicidade e a satisfação.
De acordo com Barbosa e Campbell (2006), estamos inseridos em uma sociedade capitalista na qual “pode-se viver sem produzir, mas, não sem consumir” e assim, as práticas de consumo assumem papel central no que se referem as questões culturais e sociais.
Frente às praticas de consumo da sociedade moderna, tem-se