cidades
Raquel cita em seu livro que “... a grande construção feita de milhares de tijolosmarca a constituição de uma nova relação homem/natureza, medida pela primeira vez por uma estrutura racional e abstrata.”(Pág.15 ).
A cidade está mais ligada à evolução do ser humano do que elepossa imaginar. Em alguns momentos passamos por ela despercebidos, sem nos darmos conta da sua relevância no nosso cotidiano. A autora apresenta uma interessante antítese ao mencionar o racional eabstrato, como uma grande conquista do homem, na medida em que foi possível um conúbio entre esses dois extremos do pensamento, e a partir daí o pensamento tornou-se um grande aliado do ser humano. “Aopensar a cidade como ímã, ou como escrita, não paramos de relembrar que construir e morar em cidades implica necessariamente viver de forma coletiva” (pág. 19). Para Rolnik, a cidade assemelha-se a umímã, onde pessoas são atraídas não somente para o trabalho e moradia, mas também uma diferente maneira de ocuparem o espaço. Raquel é bem clara ao dizer que “nunca se está só, mesmo que o próximo serhumano esteja para além da parede do apartamento vizinho ou num veículo no trânsito” (pág. 19), ao dizer isso a autora demonstra fatos corriqueiros e verdadeiros, e toda essa aglomeração de indivíduos eladefine por “massa”, o que constitui também a cidade.
Todavia, as diferenças no espaço urbano são bastante aparentes no nosso cotidiano o que leva ao fragmento do território. Um espaço coletivo...