Cidades na Europa
O termo “cidade” é geralmente utilizado para designar uma entidade político-administrativa urbanizada. Porém, a palavra cidade também pode ser usada para descrever uma área de urbanização que abrange diversas entidades administrativas. Por exemplo, Londres possui 8,17% milhões de habitantes, porém quando alguém se refere a esta cidade refere-se à sua região metropolitana, isto é, à sua área urbanizada que possui aproximadamente 13,7% milhões de habitantes.
O conceito de cidade varia com muita facilidade. Na Dinamarca bastam 250 habitantes para uma comunidade ser considerada cidade enquanto que na Islândia são precisos apenas 300 habitantes. Em França é preciso um mínimo de dois mil habitantes para poder ser considerada cidade e em Espanha são precisos dez mil habitantes.
As organizações e empresas também podem possuir os seus próprios critérios de cidade. A Organização das Nações Unidas, por exemplo, considera uma cidade as áreas urbanizadas que possuam mais de vinte mil habitantes.
Os países de língua inglesa possuem duas definições de cidade, city e town, cujas diferenças variam de país para país.
É ainda de realçar que a Nova Carta de Atenas define a cidade como um “estabelecimento humano com um certo grau de coerência e coesão”.
A utilização do conceito de cidade é muito frequente com outros termos, por exemplo:
• Cidade histórica : parte preservada da cidade com edifícios e monumentos antigos
• Cidade universitária : conjunto de prédios destinados ao estudo, desporto e lazer. Residência e outros serviços para os estudantes
• Cidade digital : implantação de recursos tecnológicos diversos como por exemplo internet sem fios gratuita em diversos pontos da cidade para promover desenvolvimento social e económico da comunidade
Pequena história das cidades europeias
Os primeiros agrupamentos humanos com característica de cidade começaram a formar-se em fins do período neolítico e princípios do período histórico, isto é,