cidade, trabalho e emprego na América Latina
Rebeca Scherer
Favela de Jalousie, Haiti.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/blog/planetaweb/?ed=1893
• O planejamento territorial e urbano são instrumentos de desenvolvimento social;
• A cidade é solução e não problema;
• O planejamento não deve ser primitivo, com intervenções pouco eficientes que não dão conta da complexidade das questões e da escala da população;
• Alguns municípios tornam-se “cidades prisioneiras”, ou seja, dependem de ações de qualquer firma ou indústria que neles se instalam com o objetivo de receberem facilidades; • A partir do final do século XVIII a evolução tecnológica da produção industrial levou à maneiras de aglomeração espacial de massa, atividades e trabalhadores, dando forma às cidades e metrópoles. Como conseqüência, novas atribuições foram designadas ao Estado, espalhou-se pela Europa e nos EUA consolidou-se como o
“Estado do Bem Estar Social”;
• Trata-se de um Estado interventor que assume a responsabilidade da reprodução social da mão-de-obra, através da atribuição de direitos sociais urbanos e serviços;
• Entretanto, desde o final do século XX até os dias de hoje, este padrão mudou.
Agora, com o “Estado Neoliberal”, o fator preponderante é o espaço, transformando as cidades em mercadorias. Dentre as diferentes configurações dessa nova urbanização, encontram-se as “cidades-mundiais” que são geograficamente mais complexas e abrigam múltiplas funções.
• Na América Latina atual, ocorre a grande característica distintiva de nossa urbanização: um acentuado processo de exclusão social. Foi em meados da década de 1950, que essas cidades iniciaram seus processos de urbanização. A velocidade com que aconteciam, gerou a concentração em grandes metrópoles e, como conseqüência, habitações precárias e ilegais; falta de infra-estrutura, de saneamento, de transporte, poluição das águas. Embora estando sob os olhares de todos, autoridades e demais classes,