A cidade de Curralinho, hoje Itaberaí, em 1819, recebeu o iminente naturalista francês Saint-Hilaire, Itaberaí já era um povoado próspero, onde se festejavam anualmente a festa de Pentecostes, no dia 12 de agosto, e as tradicionais folias do Divino, em 1824, já existia a praça da Matriz, e duas pequenas ruas, a Municipal e Sete de Setembro, com o numero total de 52 casas. Capitão-Mór Salvador Pedroso de Campos, foi o fundador desta cidade, temos a dizer que a ele cabe de fato toda essa glória. A ele sim, que passou a maior parte de sua existência na fazenda Palmital, a qual abrangia certa porção da antiga Curralinho, e que foi o homem mais abastado de seu tempo, tendo, por isso mesmo exercido real influência sobre os seus contemporâneos. Capitão-Mór Salvador Pedroso, extraiu grande quantidade de ouro, a ponto de ter os seus utensílios caseiros, tais como pratos, talheres, xícaras, copos, bandejas, etc, todo desse precioso metal. O Capitão-Mór, que era descendente de índios, faleceu na Capital de Goiás, em 1818, com 67 anos de idade, à Rua Corumbá, n.º 12, próximo da ponte do Carmo. Passou a fazenda Palmital a pertencer uma metade a dona Maria Victória de Campos Fonseca e a outra metade a viúva dona Maria Anastácia da Fonseca, que registraram em comum a fazenda Engenho do Palmital. Esse registro, de n.º 155, deu-se em 27 de Setembro de 1858. Dona Maria Victória,deixou uma descendência de cinco filhos, que são, por ordem originaria: Padre Luiz Antônio da Fonseca (Padre Lulú), Miguel Ignácio da Fonseca, Ana Francisca da Fonseca, Maria das Dores Fonseca e Honorato Maria da Fonseca. Padre Lulú, após receber a tousura, teve cinco filhos com aquela que devia ser sua esposa, Dona Luiza Utim, e que não o foi por atender as exigências maternas que impunham a sua ordenação. São eles: Leonor Maria da Fonseca, Luiz Antônio da Fonseca, Salvador Pedroso de Campos Fonseca, José Ignacio da Fonseca e Benjamim Constant da Fonseca. E para perpetuar um exemplo de patriótica