Cidade de Goiás

Pontífice Universidade Católica de Goiás
Professora Darci
História Econômica do Brasil

Referência: Palacín et al (1986), História de Goiás, 4º ed.

Goiás foi um estado que se desenvolveu basicamente por conta das correntes migratórias que chegavam a Minas em busca de ouro. A mineração teve seu momento de glória, mas também o de decadência, então, nesta época, Goiás se encontrava com dificuldades não somente econômicas como também de comunicação e de meios de transporte. Isolado do país, os habitantes que aqui se encontravam começaram a produzir uma agricultura de subsistência com a criação de gado.
A criação de gado, porém se mostrou com relativo sucesso, já que se pôde vendê-lo ao resto do Brasil com, superando a barreira da distância. Foi a pecuária, portanto, que desenvolveu a região goiana, trazendo povos de regiões distintas e desenvolvendo também novos centros urbanos, como Jataí e Rio Verde.
No entanto, ainda era uma população estatisticamente pequena, já que Goiás era um estado de enormes proporções geográficas. Além disso, observou-se até mesmo a regressão do movo de alguns costumes antes da colonização e a mestiçagem local.
A imigração estrangeira, porém, demorou a chegar. Não se via nenhum vinculo vantajoso na vinda à Goiás, quanto menos rendoso. Somente a partir da década de 1920 iniciaram-se as imigrações para Goiás, principalmente de italianos, que formaram grande parte do interior goiano, como Nova Veneza e Anápolis.
Porém, nesta mesma época Goiás já estava com sua população hierárquica consolidada. Os grandes latifundiários, coronéis já se faziam respeitados e patronos. Já havia se consolidado as famílias ricas e dominadoras, tanto partidárias como de riquezas.
Mesmo no período escravocrata, Goiás só havia interesse nestes graças à exploração do ouro, e até mesmo na última esperança de obtenção de ouro em Anicuns já havia sido reduzido o número de escravos, significativamente em Goiás, fazendo com que os grandes latifundiários