CIDADE DE DIADEMA
A historia da urbanização de assentamentos informais cumente chamados de favelas em Diadema vale a pena se lida, não para ser mecanicamente reaproveitada, mas porque é repleta de pistas para novos gestores de que queiram reproduzi-la em contextos semelhantes, guardas evidentemente as dividas proporções temporais, culturais. Trata-se de uma historia de êxito, a despeito das falhas que nós mesmos reconhecemos ao longo de todo o processo que se estende dos anos de 1980 até hoje, e das criticas que possam existir. Na década de 1980 30% dos 230 mil habitantes viviam em favelas, em situação de precariedade e abandono pelo poder publico amargadas condições de habitabilidade desumanas
A urbanização de favelas levou em conta o que a população já tinha feito no território, fizemos um reordenamento, uma reestruturação, uma reurbanização do que já estava ali, também por respeito ao desejo das pessoas de permanecerem naquele local. É uma historia de consenso, mas também de dissenso, de puta quanto ao poder público foi importante para estabelecer limites e não ceder às pressões e manipulações políticas.
Bairro Campanário – Diadema – SP
Favela Naval
A política que estimulavam o surgimento de novos loteamentos clandestinos e irregulares. Procurou-se desenvolver, portanto uma política habitacional republicana, de incentivo constante à participação popular, descentralização administrativa e democratização da gestão, em favor da integração das políticas publica e, sobretudo, de ousadia para abrir e enfrentar a discussão sobre o direito de propriedade privada e pública, sobre a obrigação do Estado em garantir moradia e sobre a função social da terra. Diadema foi pioneira na criação da Concessão do direito Real de Uso (CDRU) no Brasil.