Cidadania verde
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"Não adianta chorar a árvore derrubada. Lágrimas não purificam o rio poluído. Dor ou raiva não ressuscita os animais. Não há indignação que nos restitua o ar puro. É preciso ir à raiz do problema." (Chiavenato, 1989)
A preocupação do homem com o ambiente ao seu redor, na verdade, sempre existiu. Estudos indicam que os nossos ancestrais das cavernas já se preocupavam com que destino dar aos resíduos que ficavam de suas refeições (!). No entanto, foi preciso muita evolução intelectual e muitas lições para que o homem compreendesse a profundeza do problema. No pós guerra, década de cinqüenta, o mundo, e principalmente a Europa, estava em reconstrução, aumentaram-se as indústrias e a vida no planeta restou insuportável. Primeiro, em razão do ar, altamente poluído, e segundo pelas águas contaminadas pelo despejo dos resíduos tóxicos. Algo precisava ser feito. Iniciaram-se as reuniões com autoridades de todo o mundo; Estocolmo em 1972, Rio de Janeiro em 1992.
Costuma-se dizer que a conscientização ambiental do homem surgiu quando o planeta Terra foi fotografado pela primeira vez, na década de sessenta por ocasião da chegado do homem à órbita do planeta. Não que antes não houvesse preocupação com o trato das questões ambientais, no entanto com as primeiras fotografias da Terra, e quando ouviu-se que "A Terra é azul", o mundo se deu conta do seu Lar. Este fato mexeu com a emoção das pessoas que antes não tinham consciência da limitação do planeta e de que ele era, lato senso, sua casa. Percebeu-se também que a Terra é uma casa por onde o lixeiro não passa, o que despertou todos para a necessidade de manejamento do lixo, reciclagem e bom uso dos recursos naturais.
Mesmo com toda esta importância, durante muito tempo o meio ambiente não passou de um tema de discussão específico, tratado por cientistas e estudiosos especializados no ramo, distanciado da sociedade que o via como assunto relativos ao verde e aos animais.