Cidadania no brasil
“A cidadania no Brasil: o longo caminho” (José Murilo de Carvalho)
GRUPO: Elias Júnior Francisco Ribeiro Igo Douglas Ívina lima Marília Chaves Naiara Aline Thiago Venícius
TERESINA (PI), ABRIL DE 2013. INTRODUÇÃO
Uma história de folego. São essas as primeiras considerações que podemos fazer a problematização da construção da cidadania brasileira, na obra de José Murilo de Carvalho. Antes de considerarmos uma produção meramente factual, ao ser analisado sem rigor crítico esse processo ao longo de 178 anos, o valor da obra está em seu caráter intuitivo. O autor não propõe uma receita para a cidadania, mas antes, uma reflexão sobre o tema, de como ele foi sendo construída, dita, apreendida e difusa a posteriori. Sendo bastante enfático na necessidade da educação básica aos sujeitos, para a realização desse objeto, norteados pelos direitos civis, políticos e sócias.
Elias Júnior O Peso do Passado (1500-1822) Em três séculos de colonização os portugueses tinham construído um país dotado de uma enorme unidade territorial, linguística, cultural e religiosa. Mas também tinham deixado uma população analfabeta, escravocrata, uma economia monocultora e latifundiária, um estado absolutista. Um dos efeitos imediatos da colonização e conquista foi a dominação dos índios pela guerra, extermínio, pela doença. A escravização dos índios foi praticada no inicio do período colonial, tendo sido proibida pelas leis e com grande oposição dos jesuítas. A economia Brasileira na época era marcada pelo latifúndio monocultor e exportador de base escravista. A escravidão foi o fator mais negativo para a formação da cidadania. O Estado, funcionários públicos, religiosos, padres todos eram proprietários de escravos. A força da