Cidadania no Brasil: O longo caminho
“108 anos na história do pais, desde a independência, em 1822, até o final da primeira república, em 1930”. “Do ponto de vista do progresso da cidadania, a única alteração importante que ouve nesse período foi a abolição da escravidão, em 1888” (pag.17). Com isso incorporando aos ex-escravos direitos civis, mas essa incorporação foi mais formal que real. “A passagem do regime político para outro em 1889 trouxe pouca mudança...do ponto de vista politico, foi o movimento que pôs fim a primeira república, em 1930” (pag.17).
O peso do passado (1500-1822)
“Ao programar sua independência de Portugal em 1822, o Brasil herdou uma tradição cívica” (pag.17). “Os portugueses tinham construído um enorme pais dotado de unidades territoriais, linguística, cultural e religiosa. Mas tinha deixado uma população analfabeta escravocrata, uma economia monocultora e latifundiária” isso “tem a ver com o fato que o futuro pais nasceu da conquista do povos seminômades” em segundo “que a conquista teve conotação comercial”. “Essa produção tinha duas características importantes: exigia grandes capitais e muita mão-de-obra” (pag.18). Tiveram viabilidade econômica até o final do século XVII, quando a exploração do ouro começou a ter importância.
“O ambiente urbano que logo a cercou também contribuiu para afrouxar os controles sociais, inclusive sobre a população escrava...outras atividades econômicas desde o início da colonização foi a criação de gado...a pecuária era menos concentrada do que o latifúndio, usava menos mão-de-obra escrava e tinha sobre a mineração a vantagem de fugir do controle das autoridades colônias” (pag.19).
“O fato mais negativo para a cidadania foi a escravidão, os escravos começaram a ser importados na segunda metade do século XVI. A importação continuo até 1850, 28 anos após a independência. Calcula-se que até 1822 tenham sido introduzido na