A categoria da cidadania tem uma história interessante, ao longo da qual foi conformando-se no que hoje conhecemos. Geralmente o começo da história nos leva para a Grécia antiga onde as categorias políticas cresciam e se desenvolviam ao calor de uma vida política e social muito agitada. A cidadania na Grécia era, primeiramente, um status que garantia a igualdade de direitos entre as pessoas. O que talvez é melhor chamar de igualdade entre iguais, já que só algumas pessoas eram consideradas cidadãos: aqueles que se comprometiam com as decisões do coletivo, aqueles que debatiam e discutiam sobre a vida pública, de todas as pessoas. Para ser cidadão, a pessoa tinha que ter relações de estima social, ou seja, ser reconhecido como uma pessoa de bem e sem preocupações econômicas, para poder se dedicar de maneira completa às questões públicas. É impossível falar de cidadania atual sem falar de direitos, no fundo cidadania é termos como direito participar ativamente na vida política e social que nos rodeia, temos o direito de votar, mas também o dever, temos o direito de usufruir de assistência médica mas temos também o direito de sermos trabalhadores ativo e contribuir para o sistema nacional de saúde, temos o direito á educação mas temos o dever de cumprir as regras do nosso local de ensino, temos direito a ter direitos mas temos o dever de dar a conhecer a nossa situação legal ás entidades que nos regem...etc. No fundo cidadania é saber viver em sociedade usufruindo dos direitos que temos e cumprindo os nossos deveres para com as diversas entidades que mantém a sociedade a funcionar. O Movimento Nacional de Direitos Humanos atua em rede na defesa de diferentes segmentos da classe trabalhadora brasileira. Os direitos humanos podem ser concebidos como direitos utópicos, de cunho filosófico ou ideológico e se constituem em valores que permeiam a sociedade em diferentes períodos históricos, com conotações oriundas das demandas econômicas, sociais, políticas