cidadania moderna

Os parâmetros que temos para pensar cidadania hoje originaram das sociabilidades instituídas a partir das utopias que alavancaram as revelações dos séculos XVII e XVIII (industrial e francesa), as quais deram origem ao mundo contemporâneo. com as revoluções, foi possível pensar e vivenciar sociabilidade não mais estáticas como a do mundo medieval, e a possibilidade de sonhar com a liberdade e a igualdade. isso tudo passou a ser traduzido como modernidade. Com as revoluções, o Estado Absolutista deu lugar ao Estado Liberal.
Sendo assim a sociedade (esfera privada) passa a se organizar politicamente separada do Estado (esfera pública). consolida-se, assim, a sociedade civil como esfera própria de organização dos cidadãos e espaço de debate político e cultural. Institui-se a democracia moderna. A separação não significa , entretanto, o fim das atribuições do Estado. Este teria a função de salvaguardar os direitos individuais que seriam liberdade, propriedade, segurança e a resistência à opressão. Com modelo liberal, que teve a predominância da ideologia burguesia, institui-se o capitalismo, cuja característica entre outras foi produzir outras qualidades de desigualdades, concebida pelos pensadores liberais como legítimas e naturais. O que importava é que todos os indivíduos na nova social se tornaram iguais e livres para competir e adquirir status na sociedade. O fato de existem ricos e pobres, governantes e governados, era tido como natural a qualquer sistema social. Com o liberalismo nascem os direito individuais, do laissez-faire, laissez-passer, da consciência da liberdade como valor primordial para a vida tanto individual quanto em sociedade. Com a democracia, nasce a cidadania política moderna, tendo na igualdade de direitos políticos e de participação a possibilidade de escolha de governantes e na vida política de uma região ou país. O Estado libera, ao se instituir como república representativa, excluía os não proprietários na ocupação de