. Ciclagem de Nutrientes em Ecossistemas Florestais
Lorena Monteiro1
Raimunda Eliane
Raquel Santos
SELLE, Gerson Luiz. Ciclagem de Nutrientes em Ecossistemas Florestais. Santa Maria. 2007 (30-37).
Por uma grande parte das florestas apresentarem solos pobres, algumas acabam precisando da manutenção feita pelo homem, que é denominada de equilíbrio dinâmico, neste processo os nutrientes utilizados na ciclagem passam do meio biótico para o abiótico. Quando há algum tipo de remoção da floresta o ciclo que é quebrado, o que acarreta na diminuição na quantidade de matéria orgânica do solo. E faz com que ocorra uma diminuição da atividade de ciclagem de nutrientes e do fluxo de energia dentro do solo, que exerce influência na transformação da matéria orgânica na estocagem do carbono e minerais. A matéria orgânica do solo é resultante, em grande parte, da decomposição de resíduos de origem animal e, principalmente vegetal, não tendo portanto, relação com o material de origem do solo. E no solo, o termo matéria orgânica se refere a todo tipo de material de origem orgânica reconhecível ou não, sendo possível reconhecer a sua origem. De acordo com Tan (1994), a matéria orgânica está dividida em compostos humificados e compostos não humificados. Os não humificados são os carboidratos, aminoácidos, proteínas, lipídios e lignina que são compostos produzidos durante a decomposição dos tecidos orgânicos incorporados ao solo. Já os humificados são, os ácidos húmicos, fulvicos e humina, que são bastante estáveis e resistentes ao ataque de microorganismos do solo. Os microorganismos do solo decompõem estes materiais para a obtenção de energia e nutrientes. Essas substancias húmicas são um componente essencial nos solos, apesar de geralmente estarem em quantidades muito menores que os coloides minerais, estas substancias podem afetar o desenvolvimento das plantas, tanto direta como indiretamente. De acordo com Nelson, 1972, as relações quantitativas de ciclagem de nutrientes minerais nos ecossistemas, como parte