Chuva ácida
O termo chuva ácida foi usado pela primeira vez por Robert Angus Smith, químico e climatologista inglês. Ele usou a expressão para descrever a precipitação ácida que ocorreu sobre a cidade de Manchester localizada no Reino Unido, no noroeste da Inglaterra, no início da Revolução Industrial. Com o desenvolvimento e avanço industrial, os problemas inerentes às chuvas ácidas têm tornado-se cada vez mais, sérios.
Inicialmente, é preciso lembrar que a água da chuva já é naturalmente ácida. Devido a uma pequena quantidade de dióxido de carbono (CO2) dissolvido na atmosfera, a chuva torna-se ligeiramente ácida, atingindo um pH próximo a 5,6. Quanto mais poluída for a região mais ácida torna-se a chuva prejudicando o ambiente e o ser humano. A chuva ácida adquire um efeito corrosivo para a maioria dos metais, para o calcário e outras substâncias.
A chuva ácida é provocada principalmente por fábricas e automóveis que queimam combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo e lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio na atmosfera. Esses gases combinam com o hidrogênio presente na atmosfera sob a forma de vapor de água. Assim, as águas da chuva, geada, neve e neblina ficam carregadas de ácido sulfúrico ou ácido nítrico. Passa então a existir o risco da chuva ácida que ao caírem na superfície, alteram a composição química do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e edificações.
Outro problema das chuvas ácidas é o fato destas poderem ser transportadas através de grandes distâncias, podendo vir a cair em locais onde não há queima de combustíveis.
Alguns prejuízos da chuva ácida
-A chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo. Esses metais podem alcançar rios e serem utilizados pelo homem