Chuva Acida
A Revolução Industrial do século XVIII trouxe vários avanços tecnológicos e mais rapidez na forma de produzir, por outro lado originou uma significativa alteração no meio ambiente. As fábricas com suas máquinas a vapor queimavam toneladas de carvão mineral para gerar energia. Neste contexto, começa a surgir à chuva ácida. Porem, o termo apareceu somente em 1872, na Inglaterra. O climatologista e química Robert A. Smith foi o primeiro a pesquisar a chuva ácida na cidade industrial inglesa de Manchester.
Forma de contaminação atmosférica, atualmente objeto de grande controvérsia devido aos extensos danos ao meio ambiente que lhe são atribuídos. Forma-se quando os óxidos de enxofre e nitrogênio se combinam com a umidade atmosférica para formar ácidos sulfúrico e nítrico, que podem ser arrastados a grandes distâncias de seu lugar de origem, antes de se depositarem em forma de chuva. Aparece também, às vezes, em forma de neve ou névoa, ou como precipitações em forma sólida. A grande capacidade destrutiva da chuva ácida somente se tornou evidente nas últimas décadas. Uma extensa área foi objeto de múltiplos estudos no norte da Europa, onde a chuva ácida causou corrosão em estruturas, danificou bosques e colheitas e pôs em perigo ou dizimou a vida nos lagos de água doce.
Apesar da chuva em equilíbrio com o gás carbônico já ser ácida, só dizemos que a chuva tem um excesso de acidez quando seu pH for menor que 5,6. O aumento da acidez na chuva ocorre principalmente quando há um aumento na concentração de óxidos de enxofre e nitrogênio na atmosfera. Estes óxidos e o óxido de carbono são chamados de óxidos ácidos, porque em contato com a água (neste caso água de chuva) formam ácidos. Para reduzir o problema das chuvas ácidas é necessário o esforço de toda a população a uma escala planetária. Genericamente, é necessário reduzir tudo aquilo que provoque a emissão de poluentes para a atmosfera. Algumas medidas a tomar poderão ser a diminuição da emissão de gases