Churchill, Morgenthau, Stalin e Roosevelt

Churchill tinha em mente libertar a Polônia. Porem, ao ouvir a idéia
Stalin analisou-a e, prontamente, resolveu que não aceitaria, visto que ele era temeroso que fosse criado um Estado hostil ao Socialismo Bolchevique.
Contudo, após re-analisar a oferta do premier britânico, ele faz uma contraproposta, aceitando que apenas o oeste polonês saísse do controle soviético, passando para as mãos dos capitalistas, que conduziriam-no a uma nova forma de governo.
Os EUA aceitavam as relações com os soviéticos devido ao inimigo comum, mas receavam quais seriam as verdadeiras intenções do líder soviético em relação aos avanços militares em território alemão. A principio, acreditavam na palavra de Stalin, que o principal foco era destruir o império nazista. Porem, o Departamento de Defesa já se mostrava ciente de que as verdadeiras intenções de Stalin eram de ampliar seu domínio territorial. A situação, contudo, não permitia que EUA e GB fizessem frente aos desejos soviéticos, e Stalin conseguiu o que queria – aumentar sua fronteira para
Estônia, Letônia, Lituânia e o Leste polonês.
Diante dessa situação, Henry Morgenthau, secretário de Roosevelt, apresenta uma proposta ao presidente, indicando sua opinião de como deveriam ser tratados a Alemanha, econômica e, principalmente, socialmente com o fim da guerra e com o domínio sobre ela que viria a aparecer por parte dos aliados.
Roosevelt sentiu-se bastante tentado em relação à proposta de
Morgenthau, dizendo a pessoas próximas que o destino do povo e da economia alemã já estava selado, dizendo, inclusive, que
“Temos que ser duros com a Alemanha. E eu quero dizer com o povo alemão, e não apenas os nazistas. Temos que castrar o povo alemão, tratá-los de tal forma que eles não podem simplesmente se reproduzir como pessoas que queiram continuar a viver da maneira como eles fizeram no passado”
Segundo Morgenthau, a Alemanha deveria ser totalmente desmilitarizada e deveria sofrer uma fortíssima ruptura