Chiquinha
Ela foi compositora, instrumentista, regente, em uma época em que mulheres não podiam ser públicas, ou, melhor dizendo, ter publicidade.
Nasceu no Rio de Janeiro em 1935 e faleceu em 1847. Tornou-se a maior personalidade feminina da história da música popular brasileira e uma das maiores expressões da luta pelas liberdades no País, promotora da nacionalização musical, primeira maestrina, autora da primeira canção carnavalesca, primeira pianista de choro, introdutora da música popular nos salões elegantes, fundadora da primeira sociedade protetora dos direitos autorais. Chiquinha Gonzaga conseguiu quebrar todos os paradigmas da sua época, divorciando-se, casando-se outra vez, separando-se de novo e vivendo sustentada pela sua paixão, que era a música. Quis colocar o exemplo dessa grande diva, porque ela é o exemplo de uma pessoa que tem predisposição para:
Pensar fora da caixa;
• Evitar prejulgamentos;
• Quebrar paradigmas. Significa ter ideias inovadoras, raciocinar diferente do usual
Um dos grandes exemplos de mulher empreendedora é Chiquinha Gonzaga (1847-1935), que na época em que os homens detinham a hegemonia em todos os campos, com as mulheres desempenhando o papel de meras coadjuvantes, ousou fazer algo diferente, se tornando protagonista de sua própria história. Fez da música o seu sustento e conquistou sua independência, apesar de todas as dificuldades encontradas na época. A sociedade patriarcal brasileira delegava poderes extremos ao homem; às mulheres, era oferecida apenas a reclusão do lar, a vida doméstica junto à criadagem escrava e à criação dos filhos. Poucas mulheres ousavam desafiar seus pais e maridos. Quando isso ocorria, logo eram reclusas em casas de correção e conventos.
No passado, era impossível para uma mulher fazer sucesso e sobreviver de música, mas para Chiquinha não existiram obstáculos. Foi pioneira! Após o sucesso da polca Atraente, no ano de 1877, música