China, anos 60 e 70
Mais de uma quinta parte da população mundial vive dentro de suas fronteiras. A ascensão do governo comunista, em 1949, é um dos fatos mais importantes de sua história. Desde a década de 70, saiu de seu isolamento em relação à comunidade internacional e procurou modernizar sua estrutura econômica.
Após a instauração do comunismo, no primeiro plano quinquenal (1953-1957), 92% da população agrícola era organizada em pequenas cooperativas. O segundo plano quinquenal foi introduzido em 1958 e o regime se encaminhou para seu ‘grande salto adiante’, que se caracterizou pelos grandes investimentos na indústria pesada. O terceiro plano quinquenal começou em 1966, mas tanto a produção agrícola como a industrial haviam sido restringidas pelos efeitos da Revolução Cultural. Um quinto programa começou em 1976, mas foi interrompido em 1978, quando foi lançado o programa das ‘quatro modernizações’: agricultura, indústria, defesa nacional e ciência e tecnologia.
Em 1958 foi adotada a política do "Grande Salto Adiante" que abandonou os planos quinquenais, estimulando o desenvolvimento agrícola. Foram criadas as comunas populares e o campo foi coletivizado. Porém, a nova política não produziu os resultados esperados e gerou fome, deixando cerca de 30 milhões de mortos.
A partir de 1959, dirigentes favoráveis a uma política econômica mais ortodoxa liderados pelo presidente da República Liu Shaoqi passaram a disputar o poder com Mao Tsé-Tung, que lança em 1966 a "Grande Revolução Cultural Proletária", mais conhecida como "Revolução Cultural", para combater o revisionismo, expurgando o Partido Comunista de seus adversários. Apoiado pelo