Chico

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

Graduanda: Ana Caroline de Oliveira Sá
Email: [e-mail]
Curso: Ciências Sociais
Disciplina: Formação
Período: 2015/01
Professor: Francisco

Os primeiros espasmos da educação no Brasil se deram com a chegada dos jesuítas no país, até o momento, território em desbravamento, futura colônia. Entretanto, cabe ressaltar que essa pontuação de educação se refere à ideia atual do ensino, visto que, para os povos (índios) que por aqui viviam, quiça, tivesse nomeado o ritual de ensinamento dos mistérios da aldeia, da conexão com a natureza, entre demais pontos, de educação e/ou ensinamento necessário por essência e necessidade a todo ser humano. Mas ainda sim a educação, com a chegada dos jesuítas e os passos para educação, alfabetização, não era de fato, relevante, pois dentro de uma sociedade de cunho agrário, outros saberes eram entendidos e tidos com medidas maiores, servindo, em primeiro momento, como artifício de dominação dos povos habitantes nativos do Brasil, voltado à catequização e não a instrução real. Este último ponto diferencia a educação que foi trazida para os povos nativos e foi sendo disseminados, daqueles filhos dos grandes “possuidores das terras”, que foram colonizando o Brasil, arquitetando-o e o explorando - para esses a educação servia de modo a instruir e fomentar os saberes, e a continuação da exploração sobre os menos favorecidos e dominados, somado a visão de, manter o nativo (índio) e o escravizado negro, carentes dessas faculdades humanas e não permitindo nada além senão do trabalho pesado dentro da colônia. Pensando e refletindo acerca, por consequência lógica, somente aqueles que detêm do poder aquisitivo, completaria os estudos e adentraria a educação superior, em primeiro momento, no exterior – os demais, não recebiam a instrução pensando na formação intelectual ou do trabalho, mas sim na catequização dos mesmos.