chica da silva
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.
esta quantidade de escravos teve um aumento considerável, não tendo mais apenas como característica, a escravidão por guerra, elevando o número de variáveis. Porém podemos constatar que este número de escravos ainda era insuficiente para a realização das colheitas, realizações de obras públicas e todas as outras atividades que necessitasse de uma grande quantidade de mão-de-obra.
Para suprir justamente esta falta de mão-de-obra escrava, foi que o governo adotou como uma constante, o recrutamento dos “homens livres“ para trabalhar diretamente para o estado, instituindo a corvéia.
Podemos constatar em um documento chamado de “papiro do reino médio” que as condições de trabalho instituídas na corvéia não eram menos duras que as condição utilizadas no trabalho escravo. Neste texto informa que pessoas, em principio livres e que exerciam profissões variadas, quando chamadas à corvéia real, eram encerradas a noite na prisão local durante o período do trabalho compulsório, cuja natureza era variável: construção de diques e canais de irrigação, tarefas agrícolas, construções, entre outras. Também existiam punições severas para fugas, onde se tentassem escapar da corvéia, e se passassem seis meses sem o seu retorno, o mesmo se tornaria um escravo hereditário e para tentá-lo forçar sua volta os seus familiares também podiam ser aprisionados.