Chiavenato
Aula 05
Fayol e a Escola Clássica
Objetivos da aula:
A aula de hoje tem como objetivo promover o estudo dos aspectos fundamentais da chamada Escola Clássica de Administração.
Introdução:
Enquanto Frederick Taylor e outros engenheiros americanos desenvolviam nos Estados Unidos a Administração Científica, por volta de 1916, surgia na França o movimento conhecido como a Teoria
Clássica da Administração, que logo se espalharia pela Europa.
As duas escolas, Cientifica e Clássica, tinham por objetivo maximizar a eficiência da organização, que se tornava questão de sobrevivência, à medida que as empresas expandiam-se, levando a concorrência a níveis desconhecidos até então. A grande diferença entre as duas é que, enquanto Taylor e seus seguidores colocavam toda a ênfase nas tarefas (ou seja, no trabalho do operário), os devotos da Teoria Clássica da Administração, encabeçado por Fayol, enfocaram a estrutura da organização. Na Escola da Administração Científica, desenvolvida por Taylor, a preocupação básica era aumentar a produtividade da empresa por meio do aumento de eficiência no nível operacional. Nesse
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Evolução do Pensamento Administrativo - UVB
sentido, essa abordagem trata a organização “de baixo para cima” (do operário para supervisor e gerente). Essa análise constituiu a chamada
“Organização Racional do Trabalho”.
Já a Teoria Clássica tinha como preocupação básica aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos competentes da organização e das suas inter-relações estruturais.
Nesse sentido, essa corrente é inversa à abordagem da Administração
Científica: de cima para baixo (da direção aos departamentos) e a sua principal característica é a ênfase na estrutura.
Partindo da análise do todo organizacional, a Escola Clássica busca a eficiência, a partir da otimização da estrutura da organização, que levaria naturalmente à máxima