Chernobyl
Em 26 de abril de 1986, ocorreu na Ucrânia o maior acidente nuclear da história. O acidente aconteceu devido a problemas em hastes de controle do reator que foram mal projetadas e por erros na operação da máquina, ocasionando uma explosão que gerou uma nuvem de poeira radioativa que chegou até a Europa Central, atingindo a Suíça, o norte da Itália e uma parte da Inglaterra.
Na madrugada do dia 26, a equipe responsável pelo plantão aproveitou que a unidade 4 estava desligada, para realizar um experimento, o qual o objetivo era verificar o que aconteceria com as bombas de resfriamento se houvesse interrupção de energia durante o momento do intervalo entre a interrupção e a ativação dos geradores de emergência. As bombas de resfriamento têm um importante papel em uma usina nuclear, pois conseguem bloquear o aumento das temperaturas dos reatores, impedindo assim que problemas maiores ocorram.
Para realizar o experimento, a equipe desligou o sistema de segurança da unidade 4 para evitar que houvesse interrupção de energia no reator, e reduziram a capacidade de energia do reator em 25%, o que levou ao acidente. A queda de energia foi maior do que a planejada, fazendo com que a equipe agisse rapidamente para reverter a situação. Porém, uma grande onda energética foi criada e o reator de emergência não funcionou para impedir essa onda.
O crescimento acelerado de energia fez com que os reatores recebessem mais energia do que o suportado, causando uma grande explosão de 2000ºC de temperatura, o que impulsionou o incêndio no reator. O incêndio permaneceu por muitos dias, fazendo com que inúmeras tentativas de cessar fogo e impedir mais liberação de material radioativo fossem em vão. Não se sabe ao certo a quantidade de pessoas mortas por causa do acidente e nem a quantidade de radiação liberada, pois as estatísticas das autoridades soviéticas foram distorcidas com o intuito de ocultar a real situação do problema.
Após o acidente foi construída uma estrutura