chave do patrimonio genetico
O ADN foi descoberto em 1869 pelo bioquímico suíço Johann Friedrich Miescher. Mas só no ano de 1951, num congresso internacional em Nápoles, Francis Crick e James Watson se conheceram, dando início à parceria que dois anos mais tarde seria responsável por uma das mais importantes descobertas das ciências biológicas.
O modelo de dupla hélice do ADN foi proposto por Watson e Crick em 1953, apresentaram um modelo compatível com os resultados experimentais que haviam sido obtidos até aquele momento. Esse modelo serviu de base para experimentos históricos que confirmaram a hipótese inicial desses cientistas.
Em 1962 receberam o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia, tornando-se dois dos cientistas mais importantes da história moderna.
O ADN é o suporte universal da informação genética. Por definição científica o ADN é um ácido nucleico constituído por desoxirribonucleótidos. É no ácido desoxirribonucleico, molécula que coordena toda a actividade celular, que está presente o programa genético. Situa-se principalmente no núcleo das células e contém toda a informação necessária para sintetizar as proteínas responsáveis pela manifestação das características de cada indivíduo. Cada indivíduo é um ser único, pois cada um é portador de um património genético que o caracteriza e distingue dos outros.
O ADN é formado, como referi anteriormente, por nucleótidos. Cada nucleótido por sua vez resulta da ligação de três componentes diferentes: um grupo fosfato, uma pentose (desoxirribose), uma base azotada (timina (T), adenina (A), guanina (G) e citosina (C)). O ADN apresenta duas cadeias de nucleótidos, de acordo com o emparelhamento das bases constituintes dos nucleótidos que o compõem A-T e G-C. A molécula de ADN é constituída por duas cadeias polinucleotídicas, com sentidos de crescimento diferentes e dispostas helicoidalmente. A dupla hélice mantém-se unida devido às bases azotadas, que estabelecem entre si