Chapada Diamantina
Os primeiros habitantes da Chapada Diamantina foram os índios.
No século 17 chegaram os negros e os portugueses, iniciando uma economia baseada na exploração da agropecuária e no garimpo de diamantes.
Aos poucos a Chapada foi sendo povoada por grandes fazendas e comunidades quilombolas, até que descobriram o ouro e o diamante, começando o ciclo do garimpo.
A exploração do ouro perdurou por quase um século. Naquela época, foi construída a chamada Estrada Real para transportar o minério, que ligava a Chapada de Norte a Sul, de Jacobina à Rio de Contas.
Com o declínio da produção aurífera, começou a exploração dos diamantes, responsável por trazer novos povos à região, negociando com mercadores franceses, ingleses e alemães, mas que durou apenas 26 anos.
A exploração da pedra começou em Mucugê, expandindo-se para o norte e para o sul, criando novos povoados, como Barra da Estiva, Rio de Contas, Igatu, Andaraí, Lençóis até Morro do Chapéu, definindo assim a região que passou a ser denominada de Chapada Diamantina, fazendo alusão à abundância do mineral e a sua formação geológica.
Por volta de 1870, o ciclo do diamante entra em decadência e no início do século 20, o diamante de aluvião se esgota e se inicia a era dos coronéis, em que as famílias dominantes disputavam o poder sobre o território.
As tradicionais famílias proprietárias de terra davam abrigo e emprego para os colonos e exploradores a procura de riquezas, e em troca conquistavam a gratidão e fidelidade dessas pessoas.
Formaram-se assim verdadeiros exércitos de jagunços disposto a defender com a própria vida os interesses dos patrões.
Com a morte do coronel Felisberto Augusto de Sá em 1896, acirraram-se as disputas pelo poder na região. Os coronéis Felisberto Sá e Heliodoro de Paula Ribeiro travaram, através de seus jagunços, uma verdadeira guerra na região. O sequestro do filho de Felisberto, Francisco Sá, agravou a disputa, que só terminou com a