cfsd 2014
Direto ao ponto: Ficha-resumo
O principal objetivo dos testes em animais é encontrar soluções para o tratamento efetivo ou preventivo de determinadas doenças. No entanto, a situação gera um conflito ético, ponto central da polêmica que divide os ativistas e os cientistas: os testes ajudam a prevenir e salvar seres humanos, mas, em alguns casos, expõem os animais ao sofrimento, submetendo-os a procedimentos dolorosos que podem levar até a morte. Será essa a única forma de testar remédios, produtos químicos e cosméticos para humanos? As respostas sobre o tema dividem até mesmo os cientistas.
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No Brasil quem regulamenta esses locais e o uso de animais em experimentos são o Concea (Conselho Nacional de Experimentação Animal) e as Ceuas (Comissões de Ética no Uso de Animais), criados pela Lei Arouca, de 2008. Cabe a eles acompanhar e garantir que os procedimentos usados nesses testes sejam éticos e legais. No entanto, o país ainda necessita de normas mais precisas.
Diversos tipos de animais são usados nas pesquisas, como camundongos, ratos, cães, ovelhas, peixes, gambás, tatus, pombas, primatas, codornas, equinos, entre outros. De acordo com os protocolos internacionais, as novas moléculas devem ser testadas em dois roedores e um terceiro animal não roedor para que as pesquisas obtenham validação.
Segundo a Coligação Europeia para o Fim das Experiências em Animais, por ano cerca de 115 milhões de animais são usados em