Cet-Rio
Sede das Olimpíadas em 2016, o Rio de Janeiro tornou-se um canteiro de obras para atender às demandas dos jogos. A criação dos BRTs (link para o site do BRT), que já somam 296 carros entre 101 estações, bem como a criação dos BRS (corredores exclusivos para ônibus) e os investimentos do Estado no Metrô Rio (link para o site) “são iniciativas para aprimorar o transporte de massa, mais do que um legado dos jogos para a cidade”, defende a presidente da CET-Rio, Claudia Secin. Com previsão de melhoria efetiva no trânsito apenas para 2016, Claudia apresenta os trunfos tecnológicos utilizados pela CET-Rio para proporcionar melhores condições durante o período de obras. A inteligência de tráfego, que procura aliviar o tempo crescente no trânsito, esbarra no aumento da frota de veículos, “uma ofensa à mobilidade”, enfatiza Claudia. Para equacionar o problema, a analista de sistemas e arquiteta ressalta que “somente um serviço de qualidade de transporte público pode mudar a cultura do carro”. Ex-diretora do Centro de Informática da CET-Rio, Claudia recebeu o Portal no Centro de Operações do Rio (COR), carro chefe da Prefeitura no monitoramento diário da cidade e na integração do gerenciamento de imprevistos.
Portal: Especialistas afirmam que existem outros problemas que afetam o trânsito na cidade, como deslocamentos diários devido à ausência de empregos nos municípios ao redor do Rio. Abstraídos os fatores extra trânsito, como a inteligência de tráfego deve atuar na mobilidade da cidade?
Claudia Secin: Há uma frase do prefeito que eu repito: a gente não pode ancorar mobilidade de cidade nenhuma, ainda mais uma metrópole como o Rio de Janeiro, no transporte individual. Não tem solução nesse sentido, mesmo quando novas vias são construídas. Um exemplo clássico é o da Linha Amarela, onde a saturação é muito rápida. O Rio está em um momento de crescimento econômico e isso gera mais viagens, seja para