Cesário verde, nós
Doenças que abalaram a cidade: febre-amarela, cólera e tuberculose.
Descrição da irmã (Júlia): * Doce * Imaculada * Flor * Trabalhadora rustica * Bela * Delicada * Precoce
População citadina:
“Geração exangue”, artificial (civilização industrializada). Descreve-os com desprezo por desvalorizar o trabalho que realizam.
População campestre:
Vê-os como trabalhadores abrutados que exercem tarefas árduas e difíceis, considera-os como sacrificados, explorados, dinâmicos e geradores da verdadeira riqueza (alimento).
Figuras de estilo:
“Como uma escadaria de gigantes” – comparação
Ó cidades fabris, industriais (…) – invocação
“E o pulgão, a lagarta, os caracóis(…)” - enumeração
Este poema retrata a vivência do poeta:
Epidemias graves e as suas consequências, morte da irmã Júlia, retorno da família à cidade e a nova fuga da cidade para o campo e por fim a morte de um dos seus irmãos.
Marcas do eu poético: “Eu adivinho” ; “Sou tal qual como os demais(…)”
Parte I
O poeta refere os acontecimentos trágicos na capital (epidemias) e as suas consequências (morte, êxodo urbano, isolamento). Recorda ainda que o seu pai salvou a família, levando-a para o campo.
Parte 2
O sujeito poeta faz uma descrição do campo , revelando a sua importância e valoriza aqueles que lá trabalham. Faz ainda uma crítica à cidade industrializada, caracteriza-a como um local sem vida e artificial. Termina esta parte com as memórias que tinha da falecida irmã Júlia e descreve-a com muito carinho.
Parte 3
O poeta refere que regressa à cidade com a família e que mais uma vez sofre outra perda, desta vez de um irmão que morre de tuberculose. O poema termina de forma angustiada e pessimista,