Cervejaria Quimica
Quando se investiga os fundamentos históricos das instalações frigoríficas a compressão de vapor, vê-se que a trajetória do desenvolvimento deste sistema de geração do frio industrial está estreitamente ligado à produção de cerveja.
Antes de K. von Linde escrever em 1871 seu trabalho sobre as melhorias da qualidade da cerveja pelo emprêgo do gêlo e das máquinas frigoríficas na Indústria Cervejeira, os fabricantes da bebida buscavam localizar suas instalações fabrís em regiões frias da Europa e construir as adegas em porões subterrâneos.
Somente após o surgimento das instalações frigoríficas industriais é que foi possível a divulgação do processo e a popularização da bebida, cuja definição da pureza havia sido estabelecida por decreto de Albrecht IV da Baviera em 1516.
Diz o decreto:"...por cerveja, se entende a bebida obtida da fermentação do mosto cervejeiro, resultante do cozimento de puros Malte e Lúpulo em água cristalina, de ótima condição de potabilidade".
2 - MATÉRIAS PRIMAS.
2.1 - Água.
A água sempre foi a garantia de sucesso da qualidade da cerveja. Só que, nos primórdios, ela era empregada tal qual fornecida pela natureza. Tanto que as cervejarias antigas buscavam implantar-se nas cercanias de boa fonte de água.
A tecnologia de tratamento de água, disponível nos dias atuais, fez desaparecer esta exigência de localização. Em tese, qualquer água devidamente tratada e filtrada pode dar uma boa cerveja.
2.2 - Lúpulo.
A segunda matéria prima, o lúpulo, é uma flor que se adiciona durante o processo de cocção dos componentes do mosto e responde pelo sabor suavemente amargo da cerveja, emprestando-lhe a fragrância característica.
2.3 - Malte.
A primeira materia prima focada no decreto de Albrecht IV, é um produto obtido de vários grãos, como o trigo, a aveia, o centeio e a cevada.
Este último cereal tem sido o mais procurado, dentre os demais, para a fabricação do malte.
Tambem a produção do malte requer