Cerelac P Queque

A globalização foi associada a uma série de consequências culturais. Estas consequências podem-se dividir em três teses: homogeneização, polarização e hibridização. Uma distinção da contemporaneidade actual está ligada a novas formas de integração e interdependência entre as várias partes do globo. Actualmente esta integração e interdependência têm uma dimensão espacial e temporal intensificada - é uma compreensão do tempo e do espaço. Os limites da globalização são ainda desconhecidos.
Homogeneização- Uma das teorias mais abrangentes defende que a globalização converge para um conjunto comum de características e práticas. Os mecanismos de mudança: economia de mercado global e às estratégias globais aplicadas pelas empresas multinacionais. A criação de um consumidor global foi baseada somente na conveniência útil de produtos globais mas também na venda de sonhos de afluência, sucesso pessoal e gratificação invocada através da publicidade e da cultura americana. Os padrões de homogeneidade, se eles existirem, não serão ainda estáticos e seguros. Uma questão que não é clara é a extensão à qual o uso global das tecnologias de comunicação envolve mais do que uma convergência de meios técnicos de troca de informação. Outra dimensão da questão é a da integração de elites de todo o mundo num estilo de vida, do ponto de vista educacional, económico e político, das sociedades ocidentais. Assim podemos dizer que o desenvolvimento de uma cultura global não é só dirigido pelas estratégias de mass-marketing mas também da emergência e interesses de uma elite global/transnacional. A economia e política global podem não precisar de uma cultura homogénea entre as elites, ao nível de crença e identidade, para funcionar. Esta tese sofreu críticas e tem limitações. Primeiro a forte associação da globalização cultural com a americanização é exagerada. Isto deve-se ao facto de outras nações ocidentais manterem relação cultural com as suas antigas colónias. Os limites da