Ceramicas
Seguindo a busca por materiais que substituam os metais quando se trata de resistência a corrosão, encontra-se um novo leque de possibilidade na cerâmica, sendo um material encontrado abundantemente em diversas partes do mundo e facilmente manipulável, uma vez que em seu processo de moldagem já é “queimada” e “oxidada”, torna-se um material extremamente estável, sendo invulnerável a degradação ambiental, seja pela água do mar ou por contato com solventes, ácidos ou álcalis (soda e potassa). As cerâmicas podem tornar-se tão duras quanto o aço quando submetidas a altas temperaturas, produzindo assim tesouras que são utilizadas para cortar cercas e peças de metal e facas leves e inoxidáveis que nunca perdem o fio. Também podemos sintetizar cerâmica e conseguir um fio que conduza eletricidade sem apresentar perda da mesma, levando em conta que as usinas hidrelétricas ficam a enormes distâncias das grandes cidades, a parcela de energia que é “perdida” no caminho é inexistente quando se utiliza fios de cerâmica sintetizada. Os motores também são contemplados com este material, que além de não precisar de radiador uma vez que quando produzidas a altíssimas temperaturas as peças não sofrem dilatação ou degradação, também proporcionam uma melhor queima de combustível tendo uma economia consideravelmente alta quando comparada a motores 100% metálicos. Um dos únicos pontos em que a cerâmica deixa a desejar é que sua atração molecular é tão forte que ao se golpear uma peça de cerâmica ocorrem rachaduras, quando em uma placa de metal ocorre o deslizamento de material formando pequenas depressões, porem quando se utiliza de fornos de alta precisão são eliminadas impurezas formando uma cerâmica resistente como o nariz do ônibus espacial Discovery que precisa resistir e altas temperaturas e pequenos choques e a dos pratos, que quando riscados por uma faca de metal podemos observar que não é o prato que fica depredado com o atrito, mas