Cepal
CEPAL surge como fórum na geração e difusão do pensamento para a transformação da América Latina.
Princípio Normativo – CEPAL defender que a contribuição do Estado é necessária para ordenar o desenvolvimento econômico da América Latina.
Os estudos são voltados para a análise da inserção internacional latino americana (sob o aspecto da relação centro-periferia e vulnerabilidade externa), as condições estruturais internas do crescimento e a ação estatal.
As políticas cepalinas se caracterizam por serem de médio e longo prazo, enquanto as keynesianas são de curto prazo.
No contexto da inserção internacional, a América Latina assume o papel de
“periferia”, sendo produtora de bens e serviços com demanda internacional pouco dinâmica, absorvedora de padrões de consumo dos países centrais (que são inadequados à renda da periferia) e importadora de bens e serviços com demanda doméstica em rápida expansão.
Raul Prebisch – teórico da Cepal que trabalha com o raciocínio centro-periferia.
1. CEPAL NOS ANOS 50
Contexto histórico: ciclo expansivo mundial pós guerra (período de pleno processo de industrialização nos países latino americanos)
Nesse período a mensagem central da CEPAL era, através de políticas de industrialização, superar o desenvolvimento.
Motivos da criação da CEPAL – exclusão dos países latino americanos do Plano
Marshall, com isso a dificuldade para obter os “dólares escassos” para a reposição do seu aparelho produtivo, que já estava desgastado.
Havia a defesa que, no contexto internacional, haveria uma tendência a deteriorização dos termos de troca (produtos primários dos países subdesenvolvidos era mais barato que os manufaturados dos países centrais), o que afrontava a teoria das vantagens comparativas. CEPAL defendia um processo de substituição de importações aliado a uma diversificação e ampliação das exportações, como forma de reduzir a