Cenário publico
No plano nacional, o principal entrave político-institucional, encontra-se no âmbito governamental. 90% do orçamento federal, 16,5% do PIB, estão engessados com pessoal e com a estrutura administrativa. Logo, apenas 10% do nosso orçamento está disponível para investimentos.
O Brasil, por incrível que pareça, tem uma economia muito menor do que a americana, uma população muito menor. No entanto, dado o custo político envolvido na adoção de uma reforma previdenciária, essa situação tende a não se alterar.
Enquanto os países desenvolvidos têm sistemas regulatórios proativos, com foco na redução de custo de cumprimento de protocolos, o Brasil apresenta a sua gestão governamental um pouco mais lenta. Tudo isso gera um comportamento oportunista por parte dos agentes e enfraquecimento da coesão nos sistemas produtivos.
Como adiantado, na parte de infraestrutura, a escassez de recursos também se faz presente. Com isso, o retrato dos portos brasileiros, por exemplo, é caótico.
Precisamos de uma regulamentação que permita ao setor privado assumir a plataforma logística brasileira, portos, estradas ou aeroportos, para que o país saia deste apagão logístico o mais rápido possível.
O Brasil ocupa a 10ª posição no ranking entre as economias mundiais, com um PIB de aproximadamente US$ 1 trilhão – 2% da riqueza mundial, resultado de um PIB per capita de aproximadamente R$ 10.000,00. A renda no país, entretanto, não é bem distribuída. Uma outra variável importante é o cambio. O Brasil apresenta atualmente uma taxa de cambio desfavorável ao setor exportador.
Para piorar a situação, temos uma carga tributária bastante elevada. No Brasil, entendeu-se que o Estado deveria tomar renda da sociedade, via impostos e empréstimos, para gastar no social e cuidar dos desfavorecidos. Com isso, a dívida pública e a carga tributária subiram.
E uma parcela da culpa pela valorização cambial recai sobre a taxa