Centro Histórico de São Luis
A principal característica arquitetônica do centro histórico é mesmo a preocupação com o clima, quente e úmido. Entre as soluções, estava o uso de azulejos na impermeabilização das fachadas de taipa. As plantas são em "L" ou em "U", com grandes telhados e venezianas.
Os prédios arquitetônicos constituem sobrados, casas térreas e solares. Os sobrados possuem até quatro pavimentos, sendo o térreo loja comercial e os outros pisos residências. Os solares, sobrados suntuosos, possuem muitos detalhes refinados, e as casas térreas, por fim, passíveis de várias classificações (por exemplo, morada inteira:porta com duas janelas de cada lado; meia morada: porta lateral e duas janelas).
Entre as edificações históricas a serem destacadas, encontram-se o Palácio dos Leões (sede do governo do estado), o Palácio de La Ravardière (sede da prefeitura), a Catedral de São Luís, o Palácio Episcopal, o Convento do Carmo, o Convento das Mercês, a Casa das Tulhas, as igrejas do Rosário e do Desterro, a Casa das Minas, das Fontes e das Pedras, o Teatro Artur Azevedo e muitos outros.
O Centro Histórico de São Luís mantém o seu tecido urbano preservado com todos os elementos que o caracterizam e lhe conferem singularidade, expressos, especialmente, pelas técnicas construtivas utilizadas em adaptação às condições ambientais - destacando-se o uso do azulejo, entre outros aspectos - e possuindo dimensões adequadas que lhe permitem transmitir a sua importância no contexto do processo de ocupação territorial da região.
Seu núcleo original, fundado pelos franceses em 1612, foi implantado na cabeça de um promontório formado na confluência dos rios