Centralização
Resultados de pesquisas, nas grandes empresas, têm demonstrado, de forma inequívoca, que uma administração eficaz se fundamenta na centralização das decisões finalísticas, compreendendo não só a formulação de políticas e as definições estratégicas, mas também uma acentuada descentralização das responsabilidades pelas decisões sobre meios, instrumentais, envolvendo a tradução das políticas em objetivos, metas e atividades.
No processo de descentralização, deve haver uma dosagem adequada, pois não podemos ter uma empresa totalmente centralizada nem completamente descentralizada, competindo aos dirigentes encontrar o ponto de equilíbrio na definição e implementação da política organizacional, segundo as pressões dos ambientes internos e externos à empresa.
Não se podem classificar todas as formas de centralização como eficazes ou ineficazes. O mesmo se aplica à descentralização. Cada forma tem suas vantagens e desvantagens. Se uma organização é muito grande e diversificada, tem limitações de especialização geralmente levam à descentralização da autoridade para chefes de setores diferentes. Se a velocidade e adaptação às mudanças são características da empresa, a tendência é para a descentralização. A dispersão geográfica também favorece a descentralização da autoridade. Por outro lado, algumas organizações têm sistemas de comunicações excelentes e rápidas e outras não têm à disposição pessoal adequado, tendem a favorecer a centralização da autoridade.
2 CENTRALIZAÇÃO
Uma empresa é centralizada, quando a maioria das decisões são tomadas pelas chefias posicionadas nos seus níveis hierárquicos superiores, ocorrendo uma redução dos centros decisórios.
2.1 A centralização ocorre normalmente nas seguintes situações básicas:
Para manter maior nível de integração da empresa;
Para manter uniformidade de decisões e ações;
Para melhor administrar as urgências;
Quando o empresário não quer um segundo homem que lhe faça sombra;
Quando a estrutura