Celulite (FEG)
de uma desordem localizada, seguido de uma polimerização da substância fundamental,
envolvendo alterações estruturais, bioquímicas e metabólicas que afetam a derme, a epiderme
e o tecido subcutâneo, atingindo principalmente ancas, coxas e abdómen. Manifesta-se sob
a forma de nódulos ou placas, dando origem ao aspeto “casca de laranja” da pele. Esse fibro
edema se forma através de um déficit de irrigação ou com grande quantidade de toxinas no
local, causando desequilíbrio e alteração do tecido local.
De etiologia multifatorial, na qual diversas causas poderão coexistir, havendo predomínio de
umas relativamente às outras, de variabilidade individual. Envolve alterações na circulação, na
matriz extracelular e nos adipócitos. Observa-se ainda rotura das fibras elásticas e aumento
da proliferação de tecido fibroso, levando a um crescente espessamento da área. O FEG
caracteriza-se clinicamente por alterações do relevo cutâneo com sucessivas saliências e
depressões, perda da elasticidade, a dor à palpação profunda e presença de nódulos.
São consideradas 3 fases evolutivas do processo:
1. Instalação de edema intersticial tendo como base três possíveis fatores
etiológicos: anormal hiperpolimerização do tecido conjuntivo; alteração
microcirculatória; alteração do funcionamento do adipócito.
2. Exsudação fibrinosa –numa tentativa de proteção do organismo através do
“encapsulamento” da patologia e remodelação da matriz extracelular desencadeia-se
uma reação fibrótica.
3. Esclerose e atrofia –endurecimento dos septos fibrosos, que tracionam verticalmente
a pele e rotura das fibras de colagénio e elastina, levando ao aspeto inestético da pele,
frequentemente denominado pele “casca de laranja”.
Segundo a classificação mais utilizada, proposta por Nϋrnberger e Mϋller, o FEG pode ser
descrito em 3 graus, de